Maurício Miranda Sá • 21/03/2019
Na última segunda-feira (18/03/2019), foi promulgado o decreto 9.727/2019, que traz as condições da lei da Ficha Limpa para que postulantes a cargos em comissão no Executivo Federal possam assumir seus postos.
O decreto, que entra em vigor dia 15 de maio do mesmo ano, apresenta diversos critérios gerais para admissão.
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O decreto faz parte da política de primeiras ações governamentais, prometida para os 100 primeiros dias de mandato.
Os cargos atingidos pelo decreto são aqueles que podem ser ocupados por pessoas que não passaram por processo seletivo público, ou seja, não preenchidos por concurso público.
Segundo o artigo 1º, inciso I da Lei da Ficha limpa,alguns exemplos de inelegíveis são:
Paulo Uebel, secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, afirma que “o decreto vai evitar o famoso ‘toma lá dá cá’ nas nomeações de cargos de confiança”.
“A intenção é nomear o máximo de pessoas com o perfil necessário para cada função, assim otimizando o Executivo Federal e tornando o Estado mais eficiente, profissional e dar mais qualidade ao serviço público”, continuou.
Além dos critérios gerais já apresentados, o decreto dispõe que o candidatos a uma vaga como comissionado deverá cumprir, pelo menos, um dos quesitos abaixo listados:
Ainda de acordo com o decreto, em casos excepcionais, poderão ser dispensados os critérios específicos relacionados ao tempo de experiência e especialidades profissionais.
Porém, o ministro que vier a nomear sem esses critérios, deverá justificar a dispensa nos casos de “peculiaridades do cargo ou do número limitado de postulantes para a vaga”.
Um ponto importante que o decreto trouxe foi a possibilidade de realização de seleção pública para a contratação de funcionários, segundo tais critérios:
Por outro lado, mesmo diante desses critérios, a decisão pela nomeação se dará por ato discricionário da autoridade responsável pela nomeação. Ou seja, o processo seletivo em si não garante nomeação.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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